Anotações de pensamentos e leituras

Anotações de pensamentos e leituras



Esta postagem será apenas sobre a MAMÃ. Serve para anotar algumas ideias. Gosto de escrever sobre as minhas opiniões e sobre como me sinto. Uma das características da minha personalidade que se destaca é o de ser curiosa - bastante curiosa. Tenho um desejo enorme de saber e como consequência de crescer, de crescer como pessoa, de saber mais sobre mim. Às vezes, até penso que me auto-eduquei, pois fui-me construindo com os meus sentimentos, com aquilo que observava.

Primeiro que tudo quero escrever que nem tudo aconteceu como eu quis. Mas cada erro é uma oportunidade boa para crescer pessoalmente, para evoluir. Os erros permitem-nos desfazermo-nos de velhos modelos e das formas de fazer coisas atrasadas. O que aconteceu, já aconteceu, não podemos mudar. - Acrescentei este pensamento à minha vida.


O risco de apresentar uma depressão está ligado à quantidade de acontecimentos adversos da vida. Quando passamos por situações muito stressantes. Quando suportamos de mais. Quando somos fortes demais. Quando deixamos de dar conta de nós - não descansamos o suficiente e dedicamos pouco tempo a nós mesmos ou recebemos pouco carinho de quem nos cerca.

Os principais sintomas são:
- a perda de energia;
- irritabilidade (o nervosismo é um dos sintomas mais óbvios, porque perdemos o autocontrole)
- insónia (não conseguir dormir)
- anedonia (perda da capacidade de sentir prazer)
- perda de motivação (ficar estático diante da vida)
- falhas de atenção
- Pensamento lento.

Todos podemos chegar a uma depressão, mas há características da personalidade que tornam algumas pessoas mais vulneráveis:
- perfecionistas;
- pessoas com dificuldade para partilhar tarefas;
- hipersensibilidade;
- e os que não são capazes de relaxar com as tarefas que têm por realizar.


O dinheiro não é um problema, mas é um objeto de problema. Este não nos dá felicidade, mas protege-nos do stress.
Se acumularmos o stress por demasiado tempo a nossa capacidade de sentir prazer fica enfraquecida e aumenta a depressão, etc.
- É uma fonte de segurança.
À medida que ficamos mais velhos e adquirimos responsabilidades de adultos, a necessidade de segurança está muito presente. O mais sensível desta necessidade é o cérebro - não lhe agradam as mudanças, os riscos e muito menos as ameaças. É ele que sussura: "Adapte-se, mesmo que você não seja feliz, porque a segurança garante a sobrevivência." Ora bem, a adaptação não anda de mãos dadas com a felicidade, porque muitas vezes esta adaptação não acontece. Apesar do nosso cérebro ser resistente às mudanças, ele foi feito geneticamente para enfrentar os desafios e sobreviver a eles. Um QI elevado nem sempre anda de mãos dadas com a felicidade. O ser humano fecha-se na sua zona de conforto, apenas a ver a vida passar, imaginando uma falsa felicidade. Que depois caduca e leva ao stress e ansiedade. Os psicólogos afirmam que as pessoas que têm empregos que não as satisfazem estão potencialmente programadas para a pobreza e para o que se pode chamar de "azar". A razão está nos sentimentos que são despertados na pessoa, ao ter que tratar de temas dos quais ela não gosta. (Portanto, se temos a possibilidade de aguentar um tempo para investir, é preferível)
O sucesso da vida não está em ganhar dinheiro, mas fazer o que nos alegra e levar alegria a quem nos rodeia.

A única segurança duradoura é a segurança de sabermos que podemos tomar conta de nós próprios. A falta de confiança na nossas capacidades irá nos retrair e levar-nos-á a falhar.
O sucesso financeiro e social é muitas vezes motivado pelo único objetivo de se colocar em segurança.

Quando estamos preocupados, não estamos tranquilos.

A preocupação é o estado da alma mais discreto, pois não é exteriorizado. Não se lê na cara, nem nos gestos. Mas também não nos impede de fazer uma vida normal, nem de sorrir. Provocam-nos, sim, crises de angústia.

Porque somos seres inquietos/preocupados/apreensivos?

1°) Porque somos descendentes dos nossos ancestrais que sobreviviam graças às preocupações.
2°) Porque temos um cérebro, somos seres inteligentes e somos capazes de antecipar a longo prazo ("E se...?").
3°) Porque temos este sentimento ontológico de "Quem sou eu?".
4°) Porque o ser humano procura incansavelmente construir crenças e procurar sentidos.
5°) Porque somos mortais e temos dificuldade em estar plenamente descontraídos/relaxados.
6°) Porque existem as evoluções sociais que atiçam as nossas preocupações. O mundo moderno nos incita cada vez mais a responsabilidades: "O que me acontece depende de mim". Esta evolução trouxe benefícios - somos mais ativos, mas também trouxe confusão: um baloiçar no mundo da responsabilidade pessoal em direção à culpa ("Se eu falho, é minha culpa").

É, por isso, que as pessoas habitualmente ansiosas são, em geral, úteis aos outros - como elas pensam muito, as pessoas à sua volta podem repousar e desligar das preocupações, pois há alguém que se encarrega dos esforços para evitar problemas.

Qualquer que seja a razão, o facto é que o nível de ansiedade não pára de progredir. O mundo moderno é ameaçador e incerto, o que nos faz sentir inquietos.

Tudo isto provoca um desgaste.
Ser um ser preocupado é humano, não é delírio, pois os problemas são reais. A avaliação que fazemos deles é que pode ser desviante. Nós estamos habituados a suportar este sofrimento psíquico, pois somos corajosos e valentes e não vemos o que é excessivo, o que é toxico e o que estraga/desperdiça a vida.


Então, já que há muitos pesadelos na nossa vida, já que é tudo um desafio, como nós encaramos o que nos acontece e como damos a volta é que conta. Só depende de nós. Passar à frente. Aceitar. Quanto mais depressa aceitarmos melhor.

O mundo sem problemas não existe. Então vamos tentar ficar bem neste mundo.
Tomar consciência.

Nós gostamos de partilhar as boas notícias com as pessoas que conhecemos. A nossa paz interior causa desconforto nos outros e isso nada tem a ver connosco, mas sim com a gestão das emoções da outra pessoa.

Quem não consegue aceitar que você é um ser humano com um valor incrível, não gosta de você.


Existe a carga mental das mulheres de que ninguém fala: o trabalho de planear, organizar e tomar decisões em casa que é assumido por elas. São elas que preveem, planeiam para evitar possíveis falhas ou problemas e são elas que têm em conta todos os detalhes (minuciosas e atentas) e a interação das partes. Este trabalho, que pode aumentar o stress e que é a base de muitos conflitos entre os casais, não é reconhecido. Existe muita falta de consciência em relação a este esforço não físico e que obriga a reflexão e análise. É silencioso. É pesado.
É verdade que alguns homens já ajudam em casa, o que lhes forneceu um álibi perfeito para demonstrar a sua corresponsabilidade e dar o assunto por encerrado. Do mesmo modo, historicamente, a administração da casa foi entendida como algo essencialmente feminino, o que justifica os pensamentos de muitas: "Estou muito stressada, mas existem muitas mães assim nesta situação, não é para tanto!"
Todos os dias, as mães, têm em mente uma lista infinita de afazeres - são as principais responsáveis para que tudo flue adequadamente na casa, sendo necessário verbalizar o pedido de ajuda aos parceiros.
O facto é que este trabalho invisível gera muita desigualdade, descontentamento e sentimentos de angústia (que não se sabe muito bem de onde vêm). Não é por acaso que as mulheres consomem mais antidepressivos e ansiolíticos que os homens.
Um estudo refere que as mães são a referência para as necessidades diárias dos seus filhos, basta ver as que aparecem na escola e falam e se implicam sobre. Então, é por isso que mais de metade delas, depois de serem mães, tomam decisões que implicam a renúncia da sua carreira profissional (redução de carga horária, licença ou pedido de demissão).
Até mesmo antes de terem os filhos já sabem que são elas que vão cuidar deles. É quase sempre ela que limita a sua vida profissional (sempre há a desculpa de que o marido ganha). Elas autoimpõem.
Mas, como é óbvio, não deveria ser assim. O primeiro passo é a outra pessoa comprometer-se a ser mais ativo na parte estrutural e organizativa - o que exige temppppooooo e paciência.
Qualquer dia, veremos famílias com uma gestão semelhante à de empresas. Cada um terá o seu departamento de responsabilidade. E, por que não?


Compreendi que sou uma pessoa completa, que não tenho de agradar aos outros. Agradar aos outros é uma carga muito pesada. Isso impede-nos de ser independentes e autónomos. Vivo com liberdade, aprendi a dizer não. Não faço coisas que não desejo.
O que leva as pessoas a seguirem os pensamentos dos outros? Porque acreditam que fazendo o que os outros querem é mais certo. Amadurecer é tomar as nossas decisões. Descobrir uma sensação de plenitude que nunca mais vamos querer abandoná-la.
A vida torna-se um prazer e não uma obrigação.

O receio e a dúvida tornam-nos cegos para o que é óbvio.

Criar o nosso próprio caminho conduz a criarmos a nossa própria felicidade. A felicidade é uma escolha. Devemos escolher ser feliz em vez de estarmos certos.

Pensar noutras coisas e não em mim própria e em como me sinto mal.
É melhor ceder do que desistir. Desiste-se devido ao desespero, mas cede-se devido à aceitação. Aceitação das coisas que não se podem alterar.
Continuaremos a estar esgotados e a tremer e agitados até decidirmos se ficamos ou saimos e aceitar o que escolhermos.
Enquanto continuarmos a fazer o que temos feito, continuaremos a ter o que temos tido.

O amor sabe bem, se não sabe bem não é amor.
Se sentes dor mais frequentemente que felicidade, isso não é amor. Os contos de fadas tornam-se efetivamente realidade. Mas muitas vezes são diferentes do que pensamos no início.


Complexo de superioridade
Aqueles que se sentem estupefactos ou com raiva face aos felizes, despreocupados/desleixados e otimistas.
Seguem o pensamento: alguém que vê as coisas mais pacificamente do que nós é um desleixado - um inconsciente.


O que importa é conhecermo-nos o mais de perto possível, ter a certeza do que queremos, do que nos faz bem, de quem queremos por perto. Saber o que nos completa de facto.
Não dar ouvidos a palpites dos outros ou compararmo-nos com os outros.
Desenvolver o amor próprio.
Antes de encontrar a sua alma gémea, você precisa encontrar a sua alma.


"Queira o bem de todos os seres. Isso inclui você."



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