terríveis 3 anos


Os terríveis 3 anos 
e as primeiras atividades


E acordar um dia e não reconhecer o nosso filho? Foi isto que aconteceu, poucos dias depois de completar os 3 anos. De repente, deixei de ter aquela criancinha que, mesmo dizendo muitos não, me obedecia.
Que susto! Quão perturbador foi para mim! Comecei a lidar com um "novo" ser: uma criança desobediente, uma criança que quer tudo, uma criança que acha que manda em tudo, uma criança que deixou de dizer obrigado, etc, uma criança que recusava fazer xixi na sanita e fazia nas calças... Parecia-me ela própria perturbada e revoltada, também. Até pensei: se isto durar mais de dois dias vou a um psicólogo!
A verdade é que as verdadeiras birras começaram! A verdade é que o Leonardo está a crescer e a construir a sua personalidade, a reconhecer a sua independência, etc. A verdade é que a relação entre os pais não estava a contribuir em nada para estabilidade - as constantes discussões que a criança assistia estavam a torná-la insegura e pode acontecer de regredir. Foi uma tomada de consciência para a mãe e para o pai. Foi um abre-olhos para ambos. O Leonardo só estava a pedir mais tempo com os pais. Para brincarmos mais com ele. Adorei ver que uma simples brincadeira de 30 minutos por dia com o pai faz toda a diferença. Chega de telemóvel à frente da criança! Foram dois dias (mais pareciam pesadelos) que permitiram mudar toda a dinâmica no nosso lar.

Testar a nossa paciência é esta a determinação do Leonardo! Por isso, muita firmeza e muito amor!

Encontro que é mais importante ainda, agora nesta fase, o brincar ensinando.


Depois de toda esta revolução, (sim, porque acalmou, uff) retomámos à elaboração das nossas atividades de bricolage.
Fizemos no dia das bruxas:


E esta semana começámos por construir uma ovelha:




Como não fomos para o parque (devido ao mau tempo) hoje inventei esta atividade para gastar energias: uma fuga ao crocodilo. Daqui criámos diversos obstáculos, diversas variantes. O Leonardo adorou!



Você não consegue ensinar uma criança a comportar-se bem fazendo-a sentir-se pior. 
Quando a criança sente-se bem, ela porta-se bem.

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