Ultrapassar o burn-out

Ultrapassar o burn-out parental


Como chegamos ao Burn-out parental?

- Primeiro, queremos ser uma mãe perfeita. Desejamos ser a mãe que não tivemos.
- Segundo, investimo-nos excessivamente, com toda a nossa energia no papel de mãe. Isto engloba as atividades de desenvolvimento com a criança. O marido trabalha muitas horas e ocupamo-nos sozinhas da educação dos filhos, pois na nossa cabeça somos tudo para eles e eles são tudo para nós.
- Terceiro, sacrificamo-nos. A mãe pensa ser omnipresente. Ela sobrestima as suas forças e negligencia as suas necessidades a favor dos seus filhos. Ela abandona TUDO. Até esquece de comer ou fazer a sua própria higiene.
- Quarto, a mãe começa a ficar frustrada, insatisfeita e desapontada. É o constatar que os seus esforços não trazem frutos ou simplesmente há uma falta de reconhecimento do seu marido ou filhos.
- Quinto, se a frustração perdura, a mãe começa a sentir a fadiga acumulada dos últimos meses, anos. A mãe toma consciência dos sacrifícios que exige o papel de mãe. Ela compreende que ser mãe não preenche todas as suas necessidades. Começa a ter menos paciência e torna-se mais susceptível e pessimista. Nesta fase, começam a precisar de ajuda nas tarefas domésticas; começam a precisar de: apoio emocional, serem valorizadas pelo marido e reconhecidas pelos filhos. Ou, ainda, ajuda psicológica.
- Chegadas ao Burn-out, as mães sentem-se esgotadas, "frias" com os seus filhos (mecanismo de defesa) e sem eficácia.


Como eu já referi, qualquer pessoa, qualquer personalidade do mundo pode chegar a um burn-out. Trata-se de um desequíbrio entre os recursos positivos e os recursos negativos. No meu caso, foi devido à ausência de recursos positivos para poder equilibrar a "balança".


Como posso cuidar de mim?

- Melhorar o meu nível de competências emocionais. (Por exemplo, tentar ver o lado bom das coisas)
- Aprender a relaxar.
- Deixar o filho mais vezes com o pai, avós ou vizinhos (no meu caso, apenas com o pai).
- Melhorar a relação com o pai da criança..(noutra postagem)
- Melhorar a relação com o filho - o que nos afeta mais.
                Neste aspecto, a minha própria imagem de mãe tem de ser resolvida. Pois, há muitas ideias e crenças que tenho do que uma boa mãe deve ou não fazer com o seu filho, os sentimentos que uma mãe deve ter em relação a um filho, e de que maneira os deve exprimir. Quem sofre de Burn-out, desenvolveu pensamentos e crenças negativas delas mesmos - consideram-se más mães, incapazes de assumir o papel de mãe e como não estando à altura das responsabilidades que são suas.  (ATENçÃO ÀS COMPARAçÕES SOCIAIS)


                - A primeira etapa (que já a passei), consiste em reconhecer que por enquanto nós estamos insatisfeitas com o nosso papel de mãe, que isso desencadeia stress e nos faz sofrer.
                - Depois, trocar ideias com outros pais que estejam a passar pelo mesmo (participar em grupos de conversas), já que estes fazem-nos sentir menos sozinhas.
                - Entre outras etapas...

                 PASSAR MOMENTOS DE QUALIDADE (POSITIVOS) COM O FILHO:

Imaginando histórias

Ele diz que está no trabalho dele. LOL







Não há mães perfeitas!


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